Reconhecimento Fotográfico Irregular e Suas Consequências no Processo Penal

No recente julgamento do STJ (HC nº 817270 – RJ), foi destacado que falhas no reconhecimento de pessoas, especialmente quando realizadas de forma irregular, podem comprometer todo o processo penal. No caso, a condenação de um policial militar foi baseada em um reconhecimento fotográfico feito por aplicativo de mensagens, sem a devida repetição em juízo, o que contaminou as provas subsequentes.

A decisão reforça a importância de seguir rigorosamente o artigo 226 do CPP, que estabelece as formalidades para o reconhecimento de pessoas. Quando essas regras são ignoradas, o reconhecimento torna-se inválido e pode levar à anulação das provas derivadas, conforme o princípio da “árvore dos frutos envenenados”.

Falhas no reconhecimento podem resultar em injustiças graves. Se você ou alguém que conhece passou por uma situação similar, busque orientação jurídica especializada.

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